Das 16h00 às 18h00 de hoje (24), o Policial
Militar Paulo Sergio Rocha da Silva, que também é Instrutor do Projeto
Patrulheiro Mirim e do PROERD do 5º BPM, proferiu uma palestra sobre Bullying
com alunos do curso de magistério da Escola Estadual Fernando Idalino Bezerra
que funciona no prédio da Escola Estadual Dom Malan no Centro de
Petrolina.
BULLYING O QUE FAZER?
Momento em que o Instrutor falou da etimologia
da palavra bullying, depois conceituou e em seguida fez alguns questionamentos
tipo: O que é ser ofendido? O que fazer quando ofendido? Ter raiva? Sair da
classe? Vingar-se? Depois falou dos Personagens do Fenômeno Bullying: a Vítima
Típica, a Vítima Provocadora, a Vítima Agressora, o Agressor e o Espectador, e
questionou “Quem são os Interventores” desta problemática, que são: os
Professores, os Coordenadores, os Gestores, os Pais, os Familiares, os Amigos e
as Entidades Públicas e Privadas. Apos explicar e debater sobre a questão de
Autoridade e Poder, da Lei 13.995 de 22 de dezembro de 2009, pediu para os
alunos refletirem sobre estes questionamentos. As crianças que têm uma
referência de ensino extremamente vertical e autoritário, que adultos serão no
futuro? · Já existem muitos estudos e muitos teóricos que vêm alertando para a
necessidade de uma educação mais libertadora há décadas. Por que continua do
mesmo jeito? Alguns alunos relataram sobre sua vivência diante do bullying. Uma
aluna disse ter sofrido todos os dias o bullying dentro da sala de aula, ouvia
insultos constantemente dos colegas de sala, dos tipos: “gorda, imunda, feia,
entre outros que não quis nem pensar neles naquele momento”, chegava a sua casa
aos prantos e apenas quem a confortava era sua filha, Chegou a pensar em cortar
os pulsos por conta dessas agressões. Outra aluna disse ter praticado o Bullying
após sofrer também com colegas que faziam com ela, e depois que ela passou a
fazer com os outros se sentia bem, no princípio usou como forma de defesa, mas
depois como forma de ataque sem precedências, porém sofreu muito com isso,
relatou ainda que uma professora saíra da escola por sua causa. Foi chamada pela
gestão juntamente com seus pais e tiveram momentos de aprendizado e de repressão
diante desses fatos. Parou de fazer após diálogos com seus pais, procurou a
professora para pedir desculpas. E se propôs a em outros encontros fazer seus
relatos como agressora do bullying arrependida, pois alem disso hoje quer ser
professora. Outra aluna questionou que a filha ajudou a mãe, e a mãe compreendeu
por ser adulta, mas e no caso dela que a filha é gordinha estar sofrendo com o
bullying e ela explica porém por ser sua filha a criança não compreende como um
adulto. E o que fazer numa situação dessa? Encerrou sua palestra com o
pensamento e mostrou alguns vídeos relacionados as soluções dessa problemática.
“Nunca valorizem um defeito físico de alguém ou um comportamento de alguém
que vocês achem estranho. Valorizem suas qualidades e respeitem as diferenças.
Jamais coloquem apelidos que diminuam as pessoas. Mesmo em tom de brincadeira,
não copiem os programas de humor que debocham das características dos outros
para fazer a plateia rir. Os verdadeiros pensadores são apaixonados pela
humanidade, conseguem colocar-se no lugar dos outros e enxergar o
invisível.”
AUGUSTO CURY
Paulo Sérgio Rocha da Silva - Instrutor do
Projeto Patrulheiro Mirim e do PROERD do 5º BPM
Fonte: Blog Diniz K-9