Plantão
Divulgado neste
sábado (25/01/2020), De que uma mãe procurou uma delegacia em Olinda para
denunciar que sua filha de três anos havia sido estuprada na escola em que
estudava na cidade. O caso teria acontecido em dezembro de 2019, mas apenas
nesta sexta-feira (24) a família decidiu torná-lo público.
Segundo a
mãe da criança, ela chegou em casa reclamando de incômodo na vagina. Diante
disso, a mulher fez perguntas à sua filha, que relatou o que aconteceu.
“Chegando em casa, ela se queixou de ardência na vagina, aí eu deitei ela na
cama, limpei e notei que estava bastante vermelho. Então, comecei a fazer
perguntas para ela, se alguém tinha ‘mexido’ nela. E aí ela falou para mim que
a professora, na hora do banho, colocou o dedo na vagina dela com bastante
força”, falou a mulher.
“Eu dei
duas bonecas para ela me mostrar como foi e ela encenou com as bonecas. Ela
pegou a mão da boneca que representava a professora colocou a mão na vagina da
boneca que representava ela”.
Após a
denúncia, um psicólogo conversou com a criança que afirmou ter sofrido os
abusos mais de uma vez. Além disso, o exame de corpo de delito feito no
Instituto Médico Legal (IML), também constatou a agressão. “Fizemos o exame de
corpo de delito no mesmo dia, a escuta nós fizemos um pouco depois e estamos
esperando o andamento do processo”, disse a mãe da menina.
Ainda de
acordo com ela, a criança estudava na escola desde 2018. Apesar das evidências,
a direção da escola nega o estupro.
O delegado
responsável pelas investigações disse apenas que a polícia só vai se pronunciar
sobre o caso após a conclusão do inquérito.
Abuso de
crianças e adolescentes
Pernambuco
ocupa a posição de segundo estado do Nordeste com maior número de notificações
de casos de violência sexual contra crianças e adolescentes. Os dados são do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)e do Disque 100. Em 2018,
a Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude de Pernambuco
(SDSCJ) recebeu 344 denúncias de abuso sexual infantil e 944 casos de
exploração sexual. Já na rede estadual de saúde foram contabilizados também em
2018 cerca de 1.500 atendimentos a crianças vítimas de abuso e exploração
sexual.
TV Jornal e
JC.