Polícia Civil solicita apoio da Polícia Federal para prender autor do assassinato de Beatriz Angélica


Em 13/11/2017

Termo de Cooperação será assinado entre as duas polícias. Decisão foi divulgada nesta segunda (13), após a família da menina morta em Petrolina, no Sertão de PE, viajar até o Recife para cobrar transparência na investigação do caso.

Chefe da Polícia Civil explicou importância do apoio da Polícia Federal na investigação do caso da menina Beatriz (Foto: Luna Markman/TV Globo) Chefe da Polícia Civil explicou importância do apoio da Polícia Federal na investigação do caso da menina Beatriz (Foto: Luna Markman/TV Globo)
Chefe da Polícia Civil explicou importância do apoio da Polícia Federal na investigação do caso da menina Beatriz (Foto: Luna Markman/TV Globo)

A Polícia Civil de Pernambuco vai solicitar o apoio da Polícia Federal para prender o criminoso que assassinou a facadas Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, em 10 de dezembro de 2015, durante uma festa na escola onde estudava em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A parceria entre as polícias ocorrerá, quase dois anos após o crime, através de um Termo de Cooperação, conforme informado pelo chefe da Polícia Civil, Joselito do Amaral, após reunião com a família da garota no Palácio do Campo das Princesas, no Recife, nesta segunda-feira (13).
“Por determinação do secretário de Defesa Social, nós vamos fazer essa parceria, um Termo de Cooperação com a Polícia Federal, que tem essa atuação interestadual, haja vista a possibilidade de o autor não ser de Pernambuco. O Termo de Cooperação não significa federalização do caso. A federalização não adiantaria nesse momento até porque a Polícia Civil avançou, ela chegou ao perfil genético do autor, tem a impressão palmar do autor, tem o rosto do autor. O que a Polícia Federal pode nos auxiliar é na identificação desse autor”, afirmou Joselito do Amaral.
Sobre o pedido da família da vítima para ter acesso ao inquérito, o chefe da Polícia Civil afirmou ter orientado os pais de Beatriz e o advogado contratado por eles a conseguirem q quebra do sigilo de Justiça do caso. “O inquérito corre sob sigilo de Justiça. Houve uma orientação até porque o advogado da família participou da reunião para que representasse junto ao Judiciário pedindo a quebra desse sigilo. A partir da quebra, a família poderá ter acesso aos autos e ter o inteiro teor”, explicou.
Parentes e amigos viajaram até o Recife com faixas e cartazes para cobrar respostas sobre o assassinato da menina Beatriz Angélica (Foto: Reprodução/TV Globo) Parentes e amigos viajaram até o Recife com faixas e cartazes para cobrar respostas sobre o assassinato da menina Beatriz Angélica (Foto: Reprodução/TV Globo)
Parentes e amigos viajaram até o Recife com faixas e cartazes para cobrar respostas sobre o assassinato da menina Beatriz Angélica (Foto: Reprodução/TV Globo)

Joselito do Amaral não descartou a possibilidade de ter havido erros durante a investigação do crime, mas justificou que eles serão apurados após Joselito do Amaral não descartou a possibilidade de ter havido erros durante a investigação do crime, mas justificou que eles serão apurados após o desfecho do caso. “Ao final, se houve erro, negligência, imperícia, imprudência ou até desídia no momento da atuação no primeiro instante que o caso seja levado para a Corregedoria e apurado administrativamente”, garantiu.
O chefe da Polícia Civil também destacou os avanços na investigação do caso. “Nós entendemos a angústia da família. Muitas diligências foram realizadas: são 13 volumes de material produzido, mais de 3 mil laudas, mais de 200 perícias criminais foram efetivamente realizadas. Houve um avanço na investigação nesse período: nós saímos do retrato falado para o rosto da pessoa que cometeu o assassinato. Nós temos o perfil genético desse executor. Desde a divulgação do vídeo com as imagens do autor, nós tivemos mais de 1 milhão de visualizações, o que gerou 96 suspeitos. Esses suspeitos foram ouvidos e submetidos ao exame genético, mas não houve a comprovação de quem foram estes os autores”, finalizou.

Pais e amigos da menina Beatriz vem ao Recife cobrar respostas
Família insatisfeita

A procura de uma resposta do governo do estado sobre avanços e transparência na investigação do caso motivou parentes e amigos de Beatriz a viajarem cerca de 12 horas de Petrolina, no Sertão pernambucano, até o Recife nesta segunda-feira (13). A família alega uma espera de três meses por um posicionamento sobre o pedido de acesso ao inquérito da Polícia Civil, que investiga o crime. Por volta das 13h30, os pais da vítima e o advogado da família foram recebidos na sede do governo estadual por uma comissão formada pelo secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, o chefe da Polícia Civil, Joselito do Amaral, o secretário executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto, e a delegada Gleide Angelo, que investiga o caso. Por G1 PE.

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