Em 30 de agosto de 2017
O Banco Central (BC) lançou hoje (30) campanha nacional
para incentivar a circulação de moedas no país. Um vídeo que será veiculado nas
mídias sociais vai mostrar à população a importância de retirar moedas de
cofrinhos, gavetas e cinzeiros, por exemplo, para aumentar a oferta do
numerário, facilitar o troco e reduzir o gasto público.
“É papel do Banco Central sensibilizar o público quanto à
necessidade de promover a recirculação das moedas guardadas, pois o
entesouramento, além de contribuir para a dificuldade de troco, motiva a
necessidade de produção de novas moedas, cujos custos têm sido crescentes. A
recirculação de moedas contribui para a redução do gasto público”, disse o
presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, ao lançar a campanha.
De acordo com Goldfajn, o custo de suprimento de moedas
alcançou cerca de R$ 243 milhões, no ano passado. “Além disso, colocar moedas
para circular é bom para o setor real da economia e bom para o meio ambiente. Fabricar
menos moedas implica, por exemplo, economia de energia e de minérios”, destacou
Goldfajn disse também que o conjunto das moedas
entesouradas representa cerca de 35% do total. Se foram consideradas quase 25
bilhões de moedas de Real, emitidas desde 1994, chega-se ao número estimado de
8,7 bilhões de moedas entesouradas, o que corresponde aproximadamente a R$ 1,4
bilhão.
“A quantidade de moedas hoje alcança R$ 6,3 bilhões em
valor, o que corresponde a uma disponibilidade por pessoa de R$ 31 em moedas,
equivalente a 123 unidades por habitante”, acrescentou Goldfajn.
O presidente do Banco Central disse ainda que, no
ano passado, foram postas em circulação 761 milhões de unidades de novas
moedas, 11% acima do total disponibilizado eem 2015 (685 milhões). Neste ano,
até o dia 31 de julho, já foram postas em circulação 434 milhões de novas moedas.
Antes do discurso de lançamento da campanha, Goldfajn
depositou R$ 3,90 em moedas em uma máquina do BC. A máquina emite um recibo que
serve para trocar por cédulas no Banco Central. O equipamento só está
disponível para funcionários da instituição. No entanto, Goldfajn disse que a
iniciativa poderá ser levada a outros órgãos. (Agência Brasil)
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