Médico é preso no Paraná por deixar de cumprir expediente em Unidade Básica de Saúde

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O médico ginecologista Jetson Luiz Franceschi (foto) foi preso por policiais civis de Cascavel, no Paraná. Ele é acusado de deixar de cumprir expediente numa Unidade Básica de Saúde (UBS) de um bairro daquela cidade. Franceschi foi flagrado na última terça-feira (5), estacionando o carro e entrando pela porta da frente. Minutos depois ele sai sem atender nenhum paciente.
Os policiais continuam a investigação e o seguem. O médico chega ao consultório particular dele, na esquina das ruas Antônio Alves Massaneiro com Londrina, no Centro de Cascavel, para atender consultas particulares.
Pouco tempo depois, o ginecologista é conduzido à 15ª SDP (Subdivisão Policial) e é preso em flagrante pelo crime de falsidade ideológica.
O flagrante foi possível graças a denúncias repassadas para a CPI da Saúde, da Câmara de Vereadores. Eles descobriram que o médico registrava o ponto todos os dias, onde deveria trabalhar por três horas, mas não cumpria o expediente. O presidente da Comissão da Saúde, Gugu Bueno, falou sobre o trabalho de investigação.
 
Médico
 
O médico vinha sendo investigado há pelo menos um mês pela CPI da Saúde. Das três horas que deveria atender diariamente, ele cumpria apenas uma. Isso faz com que os vereadores acreditem que ele era acobertado por algum funcionário.
A CPI da Saúde procurou levantar o maior número de provas possível. Eles conseguiram o registro por telefone e ligavam na UBS para saber se o médico estava atendendo.
Imagens feitas pela CPI, no dia 30 de outubro, mostram o médico chegando às 7h07, dois minutos depois ele vai embora e só retorna às 9h42. Depois de atender uma hora, ele vai embora às 10h40.
Fiança
Também há imagens de domingo (3): o ginecologista chega à unidade às 7h13 e vai embora às 7h15. Franceschi está preso e só pode sair se o juiz estipular fiança. O delegado Júlio Reis destacou que o caso continuará sendo investigado.
Cópia do cartão ponto do médico, referente ao mês de outubro, foi fornecida pela CPI da Saúde. No documento, as três horas de trabalho sempre estão registradas, mas a população que depende do SUS no Bairro Faculdade nunca foi atendida todo esse tempo, conforme apontam as investigações. A matéria foi enviada ao Blog pelo leitor Paco Victorino. (Fonte: Netcina)

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