Ele contou que, antes de esfaquear as vítimas, as estrangulava, perguntando: "E agora, você acredita no seu Deus?"

Um garoto de boa aparência, sociável e trabalhador. Ao falar de seus crimes, frio e vaidoso. Este é o perfil do adolescente de 16 anos,  que foi preso após confessar três assassinatos em série, em Rio Brilhante. Ele disse que escolhia as vítimas aleatoriamente e após uma conversa, que na verdade era uma entrevista, ele classificava a pessoa como “pura” ou “impura” e com base nisso, se ela deveria ou não continuar vivendo. “Ele chamava: ‘Vamos assistir um filme’? Sempre era de terror, nunca foi sem ser de terror. Surpreso né, porque era um cara que não mostrava aquela frieza toda dele, então eu fiquei muito surpreso. Ainda matou uma colega nossa que era gente boa”, explica o mecânico e ex-colega de escola de Dionatan, Sidney da Conceição Ferreira.
Inspirado em Francisco de Assis Pereira, que ficou conhecido como “Maníaco do Parque” pelos crimes cometidos em São Paulo, há uma década, o garoto tinha como meta ultrapassar o número de assassinatos cometidos por Pereira. A delegada titular da Deaij (Delegacia Especializada na Infância e Juventude), Maria de Lourdes Souza Cano, conta que o garoto calculou que se Assis começou a cometer crimes aos 17 anos e conseguiu fazer 18 vítimas, ele, com 16 anos, faria mais. O primeiro assassinato foi no dia 24 de julho. O adolescente disse que o pedreiro Catalino Cardena, 33 anos, teria o assediado, propondo manter relações sexuais e por isso resolveu matá-lo. Catalino recebeu um golpe de faca e depois o adolescente usou um canivete para escrever INRI (Jesus Nazareno Rei dos Judeus) no peito dele. Depois de cometer o primeiro crime, o adolescente não voltou mais à escola, onde cursava o 9º ano do Ensino Fundamental. Cláudia Cárdenas que precisou passar por acompanhamento psicológico, hoje consegue falar sobre o assassinato do filho. O pedreiro, Catalino Cárdenas de 33 anos iria ser a primeira vítima do então adolescente de Rio Brilhante que ficou conhecido como o Maníaco da Cruz.  “A dor continua demais. Ele olhava na gente assim, ele ficava sem graça, nunca ia desconfiar que era ele”, afirma Cláudia. 
A mãe do maníaco era coordenadora de escola em Rio Brilhante, na mesma em que o filho estudava. Ela teria vindo para Dourados depois de arrumar emprego em uma escola. A mudança da família se deu em razão a ameaças contra o rapaz, caso voltasse para a cidade. O maníaco já estaria ameaçado de morte.
Quando praticou os crimes, Maníaco da Cruz - apelidado em razão de deixar suas vítimas em forma de cruz – tinha 16 anos. Fez a primeira vítima no dia 2 de julho de 2008, quando matou o pedreiro Catalino Gardena, que era alcoólatra. A segunda vítima foi a frentista Letícia Neves de Oliveira, encontrada morta em um túmulo do cemitério do município, no dia 24 de agosto.
A terceira e última vítima foi Gleice, encontrada morta seminua em uma obra, no dia 3 de outubro. Próximo ao corpo dela o rapaz deixou um bilhete com várias cruzes e letras soltas que, dentre as possibilidades, formava a palavra inferno
.No quarto do adolescente foram encontrados posters do Maníaco do Parque e de um diabo. Havia também revistas pornográficas, CDs, um envelope de cor azul, dentro do qual havia um papel com nome das vítimas, escrito em vermelho, três jornais com reportagens sobre os assassinatos e pertences das vítimas, como roupas e celulares.
Ele Usava luvas para não deixar impressões digitais e verificava com o ouvido se o coração da vítima tinha mesmo parado de bater. Contou que matou Gleice só por asfixia porque quando foi usar a faca percebeu que estava sem ponta.  Cinco rapazes, dois de 14, dois de 15 e um de 16, vão ter de responder a processo judicial por omissão. O mesmo poderá ocorrer com a namorada de internet do rapaz, a Angela/Daniela, 19, que mora em Umuarama (PR). Ela também sabia dos crimes, de acordo com o depoimento de D.F. à polícia.  Inquérito da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul encerrado ontem  conclui que o adolescente D.F., 16, o Maníaco da Cruz, era o líder de uma seita satânica que reunia jovens de Rio Brilhante, a 167 quilômetros de Campo Grande. Na casa de cada um deles, havia uma imagem do diabo.
Fonte: Blog do Planeta curioso.

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