Inspirado em Francisco de Assis Pereira, que ficou conhecido como “Maníaco do Parque” pelos crimes cometidos em São Paulo, há uma década, o garoto tinha como meta ultrapassar o número de assassinatos cometidos por Pereira. A delegada titular da Deaij (Delegacia Especializada na Infância e Juventude), Maria de Lourdes Souza Cano, conta que o garoto calculou que se Assis começou a cometer crimes aos 17 anos e conseguiu fazer 18 vítimas, ele, com 16 anos, faria mais. O primeiro assassinato foi no dia 24 de julho. O adolescente disse que o pedreiro Catalino Cardena, 33 anos, teria o assediado, propondo manter relações sexuais e por isso resolveu matá-lo. Catalino recebeu um golpe de faca e depois o adolescente usou um canivete para escrever INRI (Jesus Nazareno Rei dos Judeus) no peito dele. Depois de cometer o primeiro crime, o adolescente não voltou mais à escola, onde cursava o 9º ano do Ensino Fundamental. Cláudia Cárdenas que precisou passar por acompanhamento psicológico, hoje consegue falar sobre o assassinato do filho. O pedreiro, Catalino Cárdenas de 33 anos iria ser a primeira vítima do então adolescente de Rio Brilhante que ficou conhecido como o Maníaco da Cruz. “A dor continua demais. Ele olhava na gente assim, ele ficava sem graça, nunca ia desconfiar que era ele”, afirma Cláudia.
A mãe do maníaco era coordenadora de escola em Rio Brilhante, na mesma em que o filho estudava. Ela teria vindo para Dourados depois de arrumar emprego em uma escola. A mudança da família se deu em razão a ameaças contra o rapaz, caso voltasse para a cidade. O maníaco já estaria ameaçado de morte.
Quando praticou os crimes, Maníaco da Cruz - apelidado em razão de deixar suas vítimas em forma de cruz – tinha 16 anos. Fez a primeira vítima no dia 2 de julho de 2008, quando matou o pedreiro Catalino Gardena, que era alcoólatra. A segunda vítima foi a frentista Letícia Neves de Oliveira, encontrada morta em um túmulo do cemitério do município, no dia 24 de agosto.
A terceira e última vítima foi Gleice, encontrada morta seminua em uma obra, no dia 3 de outubro. Próximo ao corpo dela o rapaz deixou um bilhete com várias cruzes e letras soltas que, dentre as possibilidades, formava a palavra inferno
.No quarto do adolescente foram encontrados posters do Maníaco do Parque e de um diabo. Havia também revistas pornográficas, CDs, um envelope de cor azul, dentro do qual havia um papel com nome das vítimas, escrito em vermelho, três jornais com reportagens sobre os assassinatos e pertences das vítimas, como roupas e celulares.
Ele Usava luvas para não deixar impressões digitais e verificava com o ouvido se o coração da vítima tinha mesmo parado de bater. Contou que matou Gleice só por asfixia porque quando foi usar a faca percebeu que estava sem ponta. Cinco rapazes, dois de 14, dois de 15 e um de 16, vão ter de responder a processo judicial por omissão. O mesmo poderá ocorrer com a namorada de internet do rapaz, a Angela/Daniela, 19, que mora em Umuarama (PR). Ela também sabia dos crimes, de acordo com o depoimento de D.F. à polícia. Inquérito da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul encerrado ontem conclui que o adolescente D.F., 16, o Maníaco da Cruz, era o líder de uma seita satânica que reunia jovens de Rio Brilhante, a 167 quilômetros de Campo Grande. Na casa de cada um deles, havia uma imagem do diabo.Fonte: Blog do Planeta curioso.










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