Segue detido na Penitenciária Dr. Edvaldo
Gomes, em Petrolina, Teócrito Amorim, o agressor e ex-namorado da professora
universitária Amanda Figueiroa. Segundo a própria Amanda, as informações de que
ele sairia esta semana da unidade prisional foram apenas especulações. O juiz
negou o pedido de liberdade provisória em que os advogados do agressor alegavam
que ele tinha problemas psiquiátricos. De acordo com o artigo 21 da Lei Maria
Penha (Lei 11340/06), “a ofendida deverá ser notificada dos atos processuais
relativos ao agressor, especialmente dos pertinentes ao ingresso e à saída da
prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor
público”. Segundo Amanda, não há possibilidade de Teócrito sair da
penitenciária antes do julgamento, devido à repercussão do caso. “A Justiça
está empenhada em dar a devida punição ao caso, não apenas pela violência em si,
mas pela repercussão em toda a região. A informação de que ele seria solto
causou uma grande revolta nas pessoas”, explica Amanda. De acordo com ela, a
própria defesa de Teócrito reconhece que é difícil retirá-lo da penitenciária
agora. Ontem (14), a professora recebeu a representante da Secretaria da Mulher
de Pernambuco, Flávia Lopes. Juntas, elas conversaram com a delegada da Mulher,
Raquel Rabelo, e com o juiz que acompanha o caso, Cícero Everaldo. A expectativa
é de que a primeira audiência aconteça no mês de março e o julgamento seja
realizado ainda no primeiro semestre deste ano.
Recomeçar
Em entrevista à imprensa, Amanda
disse “estar melhor” e agradeceu as mensagens de apoio e carinho que
chegam de toda a parte. A professora planeja mudar-se de Petrolina e começar uma
nova fase de sua vida. “A Reitoria da Univasf está me dando todo o apoio em
relação à transferência para outra instituição de ensino. Eu não estou preparada
para ficar aqui. Ainda estou assustada e minha família não está tranquila, já
que meus familiares não moram em Petrolina”, explica Amanda.
Fonte: Blog do Carlos Britto
Nenhum comentário:
Postar um comentário