Os Policiais Civis da Seccional de Garanhuns-PE (agentes, escrivães e
comissários), depois de avaliarem o pacote de medidas apresentado pelo Governo,
percebendo se tratar de uma manobra para tentar desmobilizar a categoria,
decidiram, nessa terça-feira (10) responder ao estado com a rejeição à proposta.
Em reunião com a direção do Sinpol/PE, demonstraram um alto grau de consciência
e compromisso com a luta por melhorias salariais permanentes. O grupo
continuará recusando a participação no Programa de Jornada Extra (PJE's). Na
ocasião, inclusive, foi solicitado ao sindicato o encaminhamento do modelo
padronizado de abaixo assinado, para que todos assinem a rejeição do pacote de
medidas apresentado pelo Estado. A exemplo de Garanhuns, os policiais do
interior têm sido exemplos de conscientização e mobilização em prol da campanha
salarial.
"Engodo!" é o entendimento da categoria sobre pacote do Governo
Em visitas às Delegacias da Região
Metropolitana do Recife (RMR), a diretoria do Sinpol/PE tem ouvido as
declarações da categoria quanto ao pacote de medidas anunciado pelo Governo esta
semana. O sentimento geral tem sido o de conscientização, percebendo que
trata-se de uma manobra de desmobilização. "Isso é um engodo! tem sido uma
frase bastante repetida por onde a gente passou", disse o vice-presidente do
sindicato, Edson Fernandes. A diretoria visitou nessa quarta-feira (11) as
unidades de São Lourenço, Camaragibe, Macaxeira, Vasco da Gama, Casa Amarela,
Espinheiro, Alto do Pascal, Água Fria, de Delitos de Trânsito, e Moreno. Hoje,
serão visitadas as delegacias da zona sul do Recife: Boa Viagem, Jaboatão e
Piedade, e as do bairro da Várzea e da cidade do Paulista. "A grande
maioria dos policiais têm o entendimento de não aceitar a proposta do Governo,
de avaliar que este benefício é inconsistente, não atinge todo mundo, e é
ilusório porque não vai ser levado para aposentadoria de ninguém",
comentou Cláudio Marinho, presidente do sindicato, sobre o que tem sentido das
declarações dos policiais em relação à manobra de desmobilização do
Governo. Fonte: Sinpol-PE
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