Mulheres são presas em Lagoa Grande por tentarem fraudar INSS

PF-PC-INSS

 
Uma ação de policiais federais de Juazeiro resultou na prisão de duas mulheres, ontem (24), na Agência da Previdência Social em Lagoa Grande (PE), Sertão do São Francisco. Elas tentavam obter benefícios previdenciários mediante utilização de documentos falsos. Segundo informações da assessoria da PF, a fraude foi detectada por servidores do próprio INSS, que acionaram a polícia para efetuar as prisões. A ação contou com o apoio da Polícia Civil de Lagoa Grande, que deteve as duas suspeitas até a chegada de uma equipe da PF à cidade.
Após serem conduzidas até a Delegacia da PF em Juazeiro, ficou constatado que D.A.S.B., 22 anos, apresentou certidão de nascimento falsa de uma filha inexistente para tentar obter um benefício de salário-maternidade. O mesmo ocorreu com J.R.S., 30 anos, que também apresentou registro civil de filho inexistente, supostamente emitido pelo cartório de registro civil de Lagoa Grande.
Além das certidões de nascimento, os policiais descobriram outros documentos falsos, a exemplo de uma declaração de exercício de atividade rural supostamente emitida por sindicato e outra supostamente emitida pelo Incra.
D.A.S.B também estava utilizando documentos pessoais falsos (identidade, CPF, CTPS e título de eleitor) em nome de uma irmã falecida há mais de 20 anos. Com esses documentos ela já havia solicitado em setembro de 2013 um benefício de auxílio-doença na qualidade de trabalhadora rural, tendo na oportunidade obtido êxito na ação. Ela já tinha comparecido na última quinta feira (20) para solicitar um outro benefício de salário-maternidade, também com certidão de nascimento falsa (de filho inexistente), desta vez em nome próprio (ontem). Foi feito o requerimento em nome de sua irmã falecida, M.J.S.B, e no dia 20 em nome da própria D.A.S.B.
Investigações
A mulher foi indiciada por tentativa de estelionato contra a Previdência, podendo pegar de um a cinco anos de reclusão. Ela também responderá por falsificação de documentos públicos (dois a seis anos de reclusão). Já J.R.S foi indiciada pela mesma prática de estelionato contra o INSS. As duas foram encaminhadas à cadeia pública de Petrolina, onde permanecerão à disposição da Justiça Federal. As investigações prosseguirão no intuito de identificar outros responsáveis pela produção dos documentos falsos apresentados perante a Previdência Social. (Foto: divulgação)

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