
Brasil X EUA
O consumidor brasileiro pagou, na média
nacional, R$ 2,7630 por litro do combustível na semana entre 20 e 26 de janeiro,
segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Com o esperado repasse de cerca de
5% na bomba, o preço médio deve passar para R$ 2,9012. Confirmado o novo valor e
com o dólar a R$ 2, isso significa que o brasileiro pagará, na média, US$ 1,45
por litro ou US$ 5,49 por galão de gasolina (o equivalente a 3,78 litros). O
novo preço é o dobro do visto nos Estados Unidos. Os postos norte-americanos
cobraram média de US$ 3,64 por galão na semana encerrada em 21 de janeiro,
segundo a Administração de Informação de Energia (EIA, na sigla em inglês),
órgão do Departamento de Energia (DoE) dos EUA. Isso equivale ao preço de US$
0,96 por litro nos Estados Unidos. O novo preço brasileiro (US$ 1,45 por litro)
será, portanto, 51% maior que o dos EUA. Antes do aumento anunciado ontem, a
gasolina brasileira já era 44% mais cara.
Europa
Apesar da desvantagem em relação aos motoristas
dos EUA, o Brasil segue com um combustível mais barato que o europeu. A mesma
pesquisa da EIA mostra que a Itália e Holanda têm o preço mais elevado dos
países pesquisados, onde o galão custava US$ 8,78 - ou R$ 4,64 por litro - na
média na semana encerrada em 21 de janeiro. Em seguida, todos os demais mercados
europeus têm preços maiores que os novos do Brasil: o galão custa US$ 8,05 na
Bélgica (R$ 4,25/litro), US$ 8,03 na Alemanha (R$ 4,24/litro), US$ 7,94 no Reino
Unido (R$ 4,20/litro) e US$ 7,84 na França (R$ 4,14/litro), país que tem o
título de gasolina europeia mais barata da pesquisa.
Fonte: Estadão.
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