
“Nós decidimos atender ao ofício encaminhado pela SAD (Secretaria de Administração) para estabelecer uma mesa de negociação, em que queremos discutir concretamente nossa pauta de reivindicações, inclusive questões que tenham repercussão financeira. Estamos suspendendo a paralisação para o Governo não dizer que os policiais são intransigentes”, disse o presidente do Sinpol, Cláudio Marinho.
Na segunda-feira (06), o Sinpol recebeu um ofício do secretário estadual de Administração, Ricardo Dantas, informando que as negociações com os policiais civis estavam suspensas enquanto durasse a greve, que descumpre a decisão judicial que decretou a ilegalidade do movimento. A nota dizia que o governo do estado estava disposto a reabrir negociações, desde que houvesse suspensão do movimento.
Marinho informou que uma nova assembleia já está marcada para o dia 22 de agosto. “Se até lá, não houver negociação com o governo, a greve pode ser retomada”, falou.
No dia 23 de julho, mesmo dia em que a greve foi iniciada, o desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) Sílvio de Arruda Beltrão decretou liminarmente a ilegalidade da paralisação, com a retomada imediata de todos os serviços, atendendo a uma ação ordinária do governo estadual, sob pena de pagamento de multa diária no valor de RS 20 mil. Na última sexta-feira (03), por meio da Procuradoria Geral, o Estado solicitou aumento da multa para R$ 50 mil. O Sinpol recorreu da liminar na Justiça. (Do G1)
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