Plantão
Divulgado nesta quarta-feira (02/10/2019),
Sobre uma mulher que é apontada como a maior
traficante do estado da Bahia, que foi transferida para o estado na tarde da
sexta-feira (27/09), dois dias após ser presa em São Paulo, onde se escondia há
algum tempo com as duas filhas, que têm 10 e 4 anos.
Conhecida como “Dona
Maria”, Jasiane Teixeira, de 31 anos, foi transportada para Salvador em um
avião do Grupamento Aéreo da Polícia Militar, sob forte esquema de segurança. A
suspeita usava algemas nas mãos e nos pés, além de um óculos vedado, para não
saber para onde estava sendo levada.
De acordo com a Secretaria
da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), Jasiane prestará depoimento para
agentes do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) e, em
seguida, será levada para o sistema prisional.
Jasiane foi presa na cidade
paulista de Biritiba Mirim na quarta-feira (25), seis dias após completar 31
anos. Além de tráfico, a mulher é suspeita de porte de armas e centenas de
homicídios na Bahia, incluindo participação na morte de um agente penitenciário
– crime do qual foi condenada recentemente.
Em contato com o G1 na
quinta-feira (26), o advogado da suspeita, Walmiral Marinho, afirmou que
Jasiane é inocente e que ela ainda não tinha se entregado para a polícia porque
temia pela vida dela e das duas filhas.
O advogado diz que a
cliente está sendo responsabilizada pelo histórico criminal do ex-companheiro,
que morreu em 2014. O homem, identificado como Bruno de Jesus Camilo, é
apontado como ex-líder de uma quadrilha na Bahia e, segundo a polícia, teria
passado a função para Jasiane.
“Jasiane não pode ser
responsabilizada pelos atos do ex-marido. Ela é inocente. O problema foi o amor
bandido. Ela não pode ser apedrejada”, afirma o Walmiral Marinho.
Ainda segundo o advogado de
Jasiane, também é falsa a informação divulgada pela polícia de que a cliente é
enteada de um dos traficantes mais antigos da região sudoeste da Bahia, o
Antonilton de Jesus Martines, conhecido como Nenzão.
Walmiral Marinho conta que,
na verdade, o padrasto de Jasiane é um desembargador aposentado, que já está
morto.
De acordo com o advogado,
Jasiane morava em São Paulo com as filhas e o atual companheiro há algum tempo,
para se esconder da perseguição contra ela, contudo, não soube precisar há
quanto tempo.
Jasiane estava com o atual
companheiro no momento em que foi presa. Segundo a SSP-BA, a suspeita chegava
em um restaurante para almoçar com o homem, que também é apontado pela polícia
como traficante, quando foi abordada pela polícia.
Os policiais que
participaram da ação chegaram a revistar a casa onde a família morava, mas nada
foi encontrado e o companheiro de Jasiane foi liberado após depoimento. Ela
permaneceu detida porque tinha mais de um mandado de prisão em aberto.
Depois que Jasiane foi
presa, segundo o advogado Walmiral Marinho, as filhas dela, que estavam na
escola no momento da ação, ficaram com o atual companheiro da mãe. Porém, nos
próximos dias, as meninas irão para a casa de uma irmã de Jasiane, que mora no Rio
de Janeiro.
As garotas são fruto do
primeiro casamento de Jasiane e, de acordo com o advogado, têm problemas
psicológicos por conta das acusações contra os pais.
Carta
Ainda segundo o advogado Walmiral Marinho, o julgamento sobre a morte do agente penitenciário ocorreu no dia 6 de agosto, na Bahia, quando Jasiane ainda estava escondida em São Paulo. Como a mulher não pôde comparecer ao júri, mandou uma carta para ser lida durante a audiência.
Ainda segundo o advogado Walmiral Marinho, o julgamento sobre a morte do agente penitenciário ocorreu no dia 6 de agosto, na Bahia, quando Jasiane ainda estava escondida em São Paulo. Como a mulher não pôde comparecer ao júri, mandou uma carta para ser lida durante a audiência.
No documento, passado ao G1
com exclusividade pelo advogado, Jasiane alega inocência, fala que tem medo de
morrer e diz que não pode ser responsabilizada pelas atitudes do
ex-companheiro, que, segundo a suspeita, era o amor dela.
Confira trechos:
“Temo pela vida e pela
vidas das minhas pequeninas, das minhas estrelinhas, porque elas são a razão do
meu viver, e, por essa importante razão, não estou presente neste dia de tantas
importância em nossas vidas”.
“Tudo o que eu mais quero é provar minha inocência, é provar que não sabia que aqueles homens que nunca vi na vida, antes ou depois do crime, teriam ou iriam tirar a vida de uma pessoa”.
Fonte: G1/BA.
Precisa isso tudo???? Para depois a justiça soltar ???
ResponderExcluirNão precisa disso tudo, algemar pés e mãos. Isso que e show!!!!
ResponderExcluirEu achei maravilhoso. Deveria algemar até a boca dela. Mais o que eu estou falando é que depois as brechas das leis solta
Excluir