Entre o Km 39 próximos a primeira entrada do Projeto Brígida e o Km 43,6 que fica na entrada da estrada que dá acesso à região da Tapera, os acidentes estão acontecendo quase que todas as semanas e muitos deles poderia ter sido evitado se houvesse algum tipo de sinalização na BR 428. No entanto, nesse trecho há pelo menos três entradas que precisam ser bem sinalizadas devido à grande movimentação de pessoas que precisam ter acesso ao Projeto e fazendas as margens do Rio Brígida.
Os moradores dessa região no município de Orocó, reclamam da velocidade de motoristas e motociclistas nas áreas próximas as entradas. O último acidente registrado nas imediações foi na última sexta-feira (01-03) envolvendo um veículo gol e uma moto, devido ao impacto os dois ocupantes da moto foram arremessados ao chão e morreram na hora. Preocupados com a segurança nesse trecho da BR 428, moradores da região pedem as autoridades competentes que instalem redutores de velocidade.
Nessas três entradas sendo uma para a Tapera e duas do Projeto Brígida, que agora se chapa Projeto de Irrigação Zé Preá, já aconteceram vários acidentes e todos eles envolvendo pessoas bastante conhecida dos moradores do Projeto. Por essa razão, o vereador Luiz Bernardino (PT), que mora no Projeto já apresentou vários pedidos para que as autoridades façam alguma coisa. Um dos moradores do Projeto fez a seguinte pergunta: “quantos amigos e parentes nós vamos ter que enterrar para que as autoridades do DNIT, adotem alguma providencia e mandem construir os redutores de velocidade”?
Outro um pouco mais indignado com essa situação, fez um comentário para demonstrar seu inconformismo: “Nenhum deles passam por aqui e é por isso que eles não estão ligando”, falou. “Eu já não aguento mais chorar tantas mortes, além da perda de um ente querido ou de um bom amigo. O que também nos deixa triste é o fato de sabermos que nenhum deputado, senador, governador ou até mesmo o presidente, não está nem um pouco preocupado se já morreu um ou mais, ou então, quantos mais ainda vão morrer”, pontuou. Ele concluiu: “Eu só sei que se quisermos uma solução para esse problema, nós mesmos devemos tomar a iniciativa”, completou o agricultor.
Por Didi Galvão.
Edição CNP.
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