Conforme o capitão Helder Antônio de Paula, as outras sete moradoras da república se trancaram nos quartos e chamaram a polícia. “Ao passar pela janela o policial inclusive ouviu o cara falando assim: oh, eu acabei, é a sua vez, pode vir”, contou ao G1. Os dois foram presos em flagrante e submetidos a testes de HIV, na Delegacia de Ituverava. Após prestarem depoimento, foram transferidos para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Serra Azul, também em São Paulo. A PM contou que a jovem estava em choque e que foi levada para a Santa Casa da cidade.
De acordo com Antônio de Paula, os suspeitos bateram à porta da república e informaram que tinham andado desde Igarapava (SP). “Perguntaram se tinha comida, as pessoas falaram que não tinha, mas a vítima do estupro saiu, falou para eles: oh, a gente não tem nada para comer, mas se vocês quiserem aguardar, eu preparo alguma coisa para vocês. E aí ela acabou fazendo um macarrão instantâneo para eles, serviu os dois na calçada”, conta Antônio de Paula.
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