Salgueiro PE – Exemplo de vida. Salgueirense sustenta 10 filhos e 3 netos com reciclagem


Ela passa despercebida pelas ruas e pouquíssimas pessoas sabem o bem que ela faz pra sociedade. O que pode ser inútil pra você, pode se transformar em fonte de renda para Dona Inês da reciclagem. Ela sobrevive com um dos os inúmeros problemas que afetam a humanidade, o lixo.

Inês Ferreira da Silva tem 54 anos, e é através da venda de produtos recicláveis que ela sustenta dez(10) filhos e três(3) netos, grande parte convive junto, numa pequena e humilde casa no loteamento Monte Alegre.

 “Não é fácil trabalhar com o lixo”, afirmou a autônoma que ganha a vida entre idas e vindas, empurrando uma carroça com materiais recicláveis. “É sofrido. Tem que ter muita vontade, fé e garra, pois o trabalho é duro”, ressaltou.

Trabalhando mais de 12h por dia, todo esforço é recompensado por uma renda mensal que não chega a R$ 600,00.

De tanta exposição ao sol, Dona Inês do lixo aparenta ter uns 70 anos de idade.  O sofrimento é tamanho que ela desabafou, “Eu trabalho de dia e de noite com sol e chuva, minha rotina de trabalho é desgastante, estou acabada”.

Recolho os materiais encontrados nas lixeiras e ruas da cidade e vendo”, informou ela.

“Com o pouco dinheiro, compro comida, mas preciso da generosidade de outros pra complementar a alimentação”. Acrescentou murmurando.
Indagamos sobre o seu lar, móveis e ela revelou que precisa de tanta coisa. “O fogão tá muito velho, falta colchão...”; e aí a emoção tomou de conta novamente.

Desta forma, vive essa catadora que, historicamente, tira do lixo o seu sustento. Ela convive diariamente com os riscos, devido aos recicláveis estarem misturados, o que o gerador não teve a decência de separar e colocou no mesmo saco o que pode e o que não pode ser reaproveitado.
Apredemos, lixo é cidadania. Tomemos a atitude de separa-los.

Aqui deixamos o número do celular do seu filho para contato ou doação. Operadora Oi – 87.98845.4269

Segundo pesquisa Nacional de Saneamento Básico realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima-se que um em cada 1000 brasileiros é catador e que três em cada dez catadores gostariam de continuar na cadeia produtiva da reciclagem mesmo que tivessem uma alternativa. Apesar dos dados do IBGE, os catadores são vítimas de preconceito por parte da sociedade. “O povo olha para os catadores com nojo”, afirma a catadora Dona Inês. “O trabalho que os catadores realizam é digno e ajuda o meio ambiente”, concluiu.

G1 Salgueiro

Um comentário:

  1. Por ser uma moradora antiga, muito me admiro ela não ter ajuda do município. ainda acha bonito uma situação dessa.

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