Após 45 horas, termina rebelião em penitenciária de Cascavel (PR)

Terminou por volta das 3h30 da madrugada desta terça-feira (26) a rebelião de presos da PEC (Penitenciária Estadual de Cascavel), no oeste do Paraná. Após a transferência de 851 presos, os detentos libertaram os dois agentes penitenciários que eram mantidos reféns. Os detentos foram transferidos para penitenciárias de Foz do Iguaçu, Guarapuava e Curitiba.
Ao menos cinco presos morreram durante o motim, dois deles foram decapitados, segundo a polícia. Outras 25 pessoas ficaram feridas. O juiz da Vara de Execuções Penais Paulo Damas afirma que entre 15 e 20 pessoas teriam morrido na revolta.  Peritos da Polícia Civil e a Polícia Militar realizam nesta manhã uma inspeção na unidade e a contagem dos presos.
Apesar do motim ter terminado de madrugada, desde a tarde de segunda-feira (25), o governo do Estado anunciava um acordo que incluía transferir presos e liberar os reféns. A rebelião começou na manhã do último domingo Apesar do motim ter terminado de madrugada, desde a tarde de segunda-feira (25), A rebelião começou na manhã do último domingo (24) quando era servido o café da manhã dos presos.
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Segundo o diretor do Depen (Departamento de Execução Penal) do Paraná, Cezinando Paredes, os peritos estão fazendo um levantamento de partes de corpos que foram esquartejados e queimados para saber o número real de mortos, mas, por enquanto, o número oficial é de cinco vítimas. Ainda segundo Paredes, das nove galerias, sete foram tomadas pelos detentos e destruídas. As outras duas abrigam cerca de 200 presos. Cerca de 80% do presídio ficou destruído. 
Existe ainda a desconfiança de fugas pelo duto de esgotos. O diretor corrigiu o número de presos que estavam na penitenciária na hora do motim de 1.040 para 1.036. Há cerca de seis meses, o governo do Estado alterou a capacidade do presídio de cerca de 800 para 1.116 presos. O motim teria sido motivado por maus-tratos, qualidade da alimentação e falta de assistência jurídica, uma vez que muitos dos detentos teriam direito a revisão de pena.
Em comunicado, a Secretaria repudiou os atos de violência ocorridos na Penitenciária Estadual de Cascavel. G-1 Notícias

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