
O rapaz confessou o crime e informou que agiu com a cumplicidade de dois comparsas. Segundo policiais que o prenderam, Everton negou a acusação a princípio. Mas fotografias e conversas via WhatsApp o incriminaram. Ele prestou depoimento à delegada Gleide Ângelo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. O incidente ocorreu na última sexta feira (02), após uma disputa entre Paraná e Santa Cruz, pelo Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro. De acordo com testemunhas, a vítima fotografava um confronto entre torcidas organizadas quando foi atingido. Paulo morreu no local e foi sepultado em clima de comoção, no domingo.
"Ele confessou, mas não sabe porque fez isso. Não foi premeditado, foi uma ação inusitada", disse Adelson José da Silva, advogado de Everton. Ainda segundo Adelson, um dos comparsas seria conhecido de seu cliente e também seria integrante de torcida organizada. Sobre o terceiro elemento, Everton afirmou que o conheceu no momento do crime. O advogado pedirá reforço para segurança de Everton na prisão, além de pedir a liberdade provisória do rapaz, que tem emprego, família e moradia fixa.
A vítima foi atingida quando se encontrava entre os portões 6 e 7 do estádio, que dá para a rua das Moças, no bairro popular do Arruda. Por conta do problema, o estádio foi interditado pela Confederação Brasileira de Futebol. A decisão foi ratificada pelo Superior Tribunal de Desportos. A direção do Santa Cruz vai recorrer da decisão. A Federação Pernambucana de Futebol anunciou um prêmio de R$ 5 mil para quem denunciasse. O caso ganhou repercussão na imprensa internacional. RevistadoVale
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