Mãe acusada por filha de tê-la ameaçado de morte afirma que garota é quem a agride: “Problemática”

mãe agredida
 
Dois dias após ser denunciada pela própria filha de tê-la ameaçado com uma faca, a funcionária pública Cleide Barreto Campos do Nascimento rebateu as acusações. O caso aconteceu na última segunda-feira (3), no bairro Gercino Coelho, zona leste da cidade, e o Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado na Delegacia de Polícia Civil (DPC).
Cleide confirmou a policiais militares, acionados pela filha, que de fato tinha pegado uma faca. Mas a versão dada ao Blog pela funcionária é bem diferente da que foi relatada à polícia pela filha dela, a estudante Ana Mirelle Alves do Nascimento.
Segundo Cleide - que preferiu não se expor durante a entrevista -, a relação entre mãe e filha já vem desgastada há quase cinco anos, quando ela tentou impedir um relacionamento amoroso de Ana Mirelle (então com 15 anos), no intuito de que se dedicasse primeiro aos estudos. E se agravou ainda mais há cerca de quatro anos, após uma discussão entre as duas por causa de um gato de estimação de Cleide.
Ela lembra que na época estava se recuperando de uma histerectomia (cirurgia para retirada do útero) e sofria a perda do pai. Mesmo assim, a estudante agrediu a mãe com socos e chutes. Em seguida, a atingiu com um objeto entre a testa e o nariz, fissurando seu rosto em três partes. “Cheguei a dar parte dela à polícia, mas na época ela era de menor e fiquei sem saber o que fazer. Ela é uma pessoa problemática”, contou Cleide.
Despejo
Na última segunda, a nova briga teve como pivô o irmão de Ana Mirelle, de 19 anos, pai de um bebê recém-nascido. Segundo Cleide, seu filho estaria insatisfeito após a irmã pedir o quarto de volta onde a esposa dele e o bebê estavam instalados. A nora de Cleide pediu a Ana para ficar no quarto até seu resguardo passar, mas Ana não aceitou. “Eles foram para uma barraca de camping no quintal da casa da minha mãe, onde moram”, informou Cleide. Ao ver a estudante brincando com o sobrinho, ele iniciou a discussão e Cleide interveio.
A funcionária tentou evitar que a filha fosse até o quintal da casa, onde estava o irmão, e segurou o portão para impedir. “Ao perceber que eu não ia abrir, ela me disse: ‘não toque em mim, sua mulher nojenta, imunda’, e chegou a me chamar de puta e rapariga”, afirmou.
Cleide, que há cinco anos deixou a casa da mãe – onde Ana Mirelle ainda vive com a avó – e alugou uma residência ao lado, no Gercino Coelho, admitiu ser impossível um relacionamento amigável entre as duas. E garantiu que moverá uma ação de despejo para expulsar a filha da casa da avó. “Ela vive me dizendo que é filha de chocadeira. Pois ela que vá descobrir onde fica a chocadeira porque vou entrar com uma ação de despejo para tirá-la da casa de minha mãe”, completou

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