Um mês após violação de túmulos, cemitério central de Petrolina continua vulnerável a vandalismo


A Prefeitura de Petrolina ainda não instalou as câmeras de segurança prometidas ao Cemitério Municipal da cidade. No mês passado, pelo menos 15 túmulos foram violados e os jazigos apareceram parcialmente destruídos. Na ocasião, o prazo dado foi de dez dias e ele ainda não foi cumprido. As investigações sobre este caso também não foram concluídas. De acordo com o delegado Daniel Moreira, a polícia precisa de ajuda da população. “O inquérito foi instaurado e estamos aguardando para ver se a população tem algum informe sobre estes usuários de drogas que usam o cemitério para consumir drogas. Aproveitando, violaram as sepulturas”, disse o delegado. No dia 11 de agosto, algumas sepulturas do cemitério amanheceram sem cruzes e até abertas, com caixões revirados. Testemunhas contaram aos policiais que viram corpos em decomposição do lado de fora. “A gente viu meio mundo de túmulo aberto, caixões de fora, e os coveiros já fazendo a massa para tapar. Todo mundo ficou assustado”, comentou a zeladora do cemitério, Maria Alice de Souza. Os coveiros tiveram trabalho para lacrar tudo novamente. A operação foi acompanhada por peritos do Instituto de Medicina Legal (IML) e policiais civis. Em nota, a Prefeitura de Petrolina informou que o projeto para a instalação de câmeras de segurança ainda está em processo de licitação e não tem prazo definido para a implantação dos equipamentos. O município informou, ainda, que a demora se deve aos trâmites legais exigidos pela lei. Enquanto isso não acontece, a segurança é garantida por homens da Guarda Municipal e somente durante a noite.

Vandalismo
Só este ano, pelo menos quatro instituições públicas do município foram alvos de criminosos. Em janeiro, a Escola Municipal Valter Gil, no bairro Mandacaru, foi invadida duas vezes por vândalos em menos de 24 horas. No dia seguinte, foi a vez da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA), de onde foram levados equipamentos eletrônicos como notebooks e monitores de computador. Em abril, o alvo foi a creche Nestor Campos. Lá, os criminosos saquearam a cozinha e o depósito de alimentos e limpeza, deixando 120 crianças sem aula no dia seguinte.

Fonte: G1/TV Grande Rio/Blog do Carlos Britto

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