
Delegado derruba álibi
Já o delegado do caso, ouvido na terça (12),
derrubou a tese do réu de que teria se encontrado com uma prostituta no momento
em que a advogada era assassinada em Nazaré Paulista. Mizael alega que, na noite
do crime, esteve por quatro horas com uma prostituta, dentro de um carro, em
frente ao Hospital Geral de Guarulhos. "Ele não sabia o nome da mulher e, só
depois de muita pressão, lembrou a cor do cabelo. Além do que, é estranho
transar em um lugar de tanto movimento, sem chamar a atenção", disse o delegado,
que foi taxativo aos jurados: "Eu não tenho dúvida nenhuma de que Mizael matou a
Mércia", declarou.
Depoimentos de peritos
Tanto defesa quanto acusação também lançaram
mão de peritos para testemunhar em plenário. O perito-chefe da investigação do
caso, Renato Domingos Pattoli, por exemplo, falou na quarta-feira (13) e viu a
defesa do réu tentar desqualificar a perícia feita pelo Instituto de
Criminalística à época do crime. O perito explicou que a terra encontrada no
sapato de Mizael não era compatível com a encontrada na represa de Nazaré
Paulista, onde o corpo de Mércia foi encontrado. "A quantidade de terra
encontrada era pequena, mas dá para afirmar que não era compatível", disse.
Outro perito do caso, o biólogo Carlos Eduardo Bicudo, ouvido como testemunha no
primeiro dia de julgamento, disse que algas não se fixam na terra, e sim, em um
substrato. Por isso, a terra e a alga encontradas no sapato de Mizael podem ter
vindo de locais diferentes.
Fonte: UOL
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