Família desconhecia gravidez de jovem suspeita de matar o filho recém-nascido a tesouradas no Distrito Federal

A Polícia Civil informou que a jovem suspeita de matar o filho recém-nascido a tesouradas escondeu a gravidez de toda a família. Nenhum parente sabia da situação e ela teria sido levado ao HRSAM (Hospital Regional de Samambaia) depois que passou mal em casa e teve hemorragia. A internção ocorreu no domingo (24). Segundo familiares da moça, ela teria sido abandonada pelo namorado, que foi para o Sul do Brasil, e entrou em depressão. A polícia pediu a prisão preventiva da mulher, mas, por enquanto, a Justiça negou. A jovem, que tem 21 anos, contou ao delegado Alexander Traback que teve o bebê no banheiro e tentou jogá-lo na privada, mas não teve sucesso. Ela teria então colocado a criança na cama e a atacado com as tesouradas. Logo depois, enrolou o recém-nascido em um lençol e colocou em uma bolsa. Somente depois que os exames mostraram os vestígios da gravidez, a políca foi acionada e encontrou o corpo da criança na casa da mulher, no Riacho Fundo, região administrativa do DF. O delegado alerta que, caso o bebê já tenha nascido morto, a situação não configura como crime. Essa informação será apurada pela IML (Instituto Médico-Legal). A mulher estaria muito transtornada com a gravidez e, segundo o delegado, as informações podem não ser precisas. O caso está sob responsabilidade dos agentes da 29ª DP (Riacho Fundo). A tesoura que teria sido usada no crime foi encontrada com a mulher. Uma perícia foi feita na casa e os resultados devem ficar prontos em até 30 dias. Outras testemunhas serão ouvidas ao longo do dia e a acusada pode responder por homicídio qualificado. Se for condenada, poderá pegar até 20 anos de prisão.