As frequentes mortes ocorridas na Avenida Sete de
Setembro, uma das mais movimentadas – e perigosas – de Petrolina, levaram mais
uma vez a comunidade do bairro Vila Eulália, zona norte da cidade, a promover um
protesto solicitando providências das autoridades públicas.
Ontem (4), um homem foi atropelado na avenida por
um ônibus de transporte coletivo e morreu no local. Outros óbitos já aconteceram
na Sete de Setembro, que por conta disso já ganhou o apelido funesto de “BR da
Morte”.
Num e-mail enviado ao Blog, o presidente da
Associação de Moradores da Vila Eulália, Pedro Caldas, lamenta a situação e
conclama a comunidade a engrossar o protesto, que está marcado para o próximo
dia 14 de janeiro de 2013, às 17h.
Ele aproveita também para criticar a falta de
discussões sobre a questão da mobilidade urbana na cidade. Confiram:
Quanto custa a vida humana? É a pergunta que
não tem resposta diante da situação de abandono e irresponsabilidade das
autoridades políticas que conduzem os anseios da nossa cidade. A mobilidade
urbana é um tema que nos últimos dias vem preocupando em muito os condutores de
veículos e pedestres do nosso município, já que não se vê nenhuma política de
infraestrutura discutida com a sociedade petrolinense para solucionar os
problemas do tráfego de Petrolina.
Estive recentemente em Caruaru-PE e lá (onde
meus pais moraram por sete anos) o trânsito nas proximidades do Terminal
Rodoviário, era infernal. A BR que corta parte da cidade tinha as
características das nossas BRs, que também cortam a cidade. Porém a atual
administração relocou recursos federais no Orçamento da União para construção de
três novos viadutos urbanos, resolvendo assim o problema da mobilidade
urbana.
Quero assim mostrar que quando há vontade
política e harmonia entre poderes e seus representantes, as soluções do trânsito
podem ser resolvidos.
O que vem acontecendo na BR 428 – denominada
de Avenida Sete de Setembro – é no mínimo um disparate sem tamanho, já que
muitas vidas estão sendo ceifadas e mutiladas e ninguém toma
providências.
Diante do exposto, a comunidade da Vila
Eulália, que se vê prejudicada com a situação, vem clamando há tempos e não vem
sendo ouvida pelas as autoridades locais. Vamos realizar no dia 14 de janeiro,
às 17 horas, uma mobilização na referida avenida para que providências sejam
tomadas.
Ontem, 04 de dezembro mais uma vida foi
ceifada na avenida, além de três colisões entre veículos, e hoje, 5 de dezembro,
às 7 horas, mais um acidente acontece na entrada da Vila Eulália. A hora de dar
um basta é agora. Junte-se a nós.
Pedro Caldas/Presidente-Associação de
Moradores (Vila Eulália)
Nenhum comentário:
Postar um comentário