Protesto contra ocupação da Ilha do Fogo

Para eles a “militarização do São Francisco”, como disse o dirigente da CPT – Comissão Pastoral da Terra, Roberto Malvezzi, depois de relatar “manobras em Floresta, Itacuruba e Petrolândia” e a “instalação de bases em vários pontos do rio”, obedece a “uma estratégia com fins desconhecidos”, provavelmente ligados às usinas nucleares e exploração de minérios radioativos.
Nesta mesma linha discursou o dirigente dos Eletricitários, Gabriel Arcanjo e o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Juazeiro e Ana, Presidente da Colônia de Pescadores, impedidos de utilizarem a ilha.
Também Márcio Angelo, representando o Deputado Yulo Oiticica, ao ler uma declaração do deputado reiterou o repúdio da comunidade à ocupação, noticiando a convocação da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa da Bahia para a realização de uma audiência pública em Juazeiro, já que “o constrangimento a que estão submetidas as famílias dos pescadores e o impedimento de livre acesso à ilha fere direitos fundamentais da pessoa humana”.
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