"Isso é retroceder ao passado,
à Ditadura Militar (1964-1985), autorizando força policial para impedir
manifestações". A declaração é do presidente do Sindicato dos Policiais Civis de
Pernambuco (Sinpol-PE), Cláudio Marinho, em resposta à solicitação do
desembargador Sílvio de Arruda Beltrão, do Tribunal de Justiça de Pernambuco
(TJPE), do uso da força da Polícia Militar para combater atividade dos
grevistas. Para o sindicalista, o magistrado não aferiu os impactos que podem
gerar um possível confronto entre duas polícias armadas.
"O juiz não mediu as
consequências que essa medida pode trazer com a autorização de uso da força
policial, podendo levar ao confronto duas polícias armadas", afirmou Cláudio
Marinho.
Após o desembargador Arruda
Beltrão ter argumentado, em sua decisão, que a greve é uma lesão à ordem
pública, Marinho refutou tal colocação. "Não é afronta os policiais civis
continuarem a greve. Estamos dentro do nosso direito. Vamos realizar assembleia
para decidir os rumos do movimento", indicou o sindicalista. A categoria
reivindica reajuste salarial de 65% em cima dos R$ 2.642,00 que recebe
atualmente, além de melhoria nas condições de trabalho...
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