Um incêndio destruiu o pavilhão 1 da Colônia
Penal Agrícola Ênio Pinheiro (CAPEP) em Porto Velho na Estrada da Penal,
distante cerca de quatro quilômetros do centro da capital por volta das 16h,
horário de Brasília, deste domingo (5). De acordo com informações do Corpo de
Bombeiros, sete apenados morreram carbonizados. A colônia funciona em regime
semiaberto. As perícias da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros investigam a
causa, mas segundo o tenente do Corpo de Bombeiros, De Moraes, que estava na
ocorrência, um curto circuito teria sido o motivo do incêndio. Domingo é o dia
de visitas e muitas mulheres estavam no momento em que houve o incêndio e
correram para fora da colônia, outras saíram em seguida. Não há informações de
que crianças estariam no local. Um refeitório e alojamentos funcionavam no
pavilhão destruído pelo fogo. Em entrevista ao G1, o agente
plantonista Sebastião Ferreira disse que havia cerca de 100 apenados dentro do
pavilhão onde ocorreu o acidente. “No total existem cerca de 280 homens
cumprindo regime semiaberto. O fogo se alastrou em questão de três minutos no
máximo, muito rápido, quem estava dormindo não consegui se salvar”, afirmou o
agente. O secretário da Secretaria Estadual de Justiça (Sejus), Fernando Antônio
Oliveira disse que ainda é cedo para falar sobre as causas do incêndio. "Não
está descartada a hipótese de que os próprios presos tenham colocado fogo no
pavilhão. Ocorreu um epísódio semelhante no começo do ano no município de Rolim
de Moura, então, vamos aguardar o trabalho da perícia técnica", afirmou o
secretário. Fonte: G1.
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