Quatro gansos foram adquiridos pela
direção do Presídio Santa Augusta, em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, para
reforçar a segurança do local. Os animais, conhecidos popularmente como gansos
sinaleiros, chegaram à unidade prisional na terça-feira (24). O nome da espécie
justifica a aquisição. Diante de qualquer movimentação diferente do que estão
acostumados, eles respondem com sons altos e sinalizam que algo pode estar
errado. De acordo com o supervisor de segurança do presídio, os dois casais de
gansos foram colocados em locais estratégicos, próximos aos muros e da fábrica
de lajotas instalada dentro da unidade, um dos locais que mais registra fugas
de detentos. Assim, as aves auxiliam a vigilância dos presos, pois em caso de
fuga ou se algum objeto for arremessado para dentro do local, o barulho pode
auxiliar a ação dos agentes carcerários para evitar a entrada de celulares,
armas ou drogas. A espécie já é utilizada em Santa Catarina no Presídio de
Jaraguá do Sul, no Norte, e na Penitenciária de São Pedro de Alcântara, na
Grande Florianópolis. Além disso, é utilizada até mesmo para segurança em
residências, pois o ganso é considerado um animal territorialista. Essa
característica faz com que a ave não responda com tanta facilidade a estímulos
que podem torná-la dócil, como pode ocorrer com animais como o cachorro,
costumeiramente utilizado na função de guarda. Sobretudo nos demais presídios
catarinenses, a experiência é positiva, por isso a ave foi escolhida como
estratégia para reforçar a segurança também no presídio de Criciúma.
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