
A América passou a ter um novo dono neste dia 4 de julho de 2012. Com dois gols marcados por Emerson Sheik, o Corinthians se livrou da sina de nunca ter conquistado o título da Libertadores e derrotou o Boca Juniors por 2 a 0, no Pacaembu. Com o triunfo desta quarta-feira, o Timão ainda mostra que superou de forma definitiva o trauma de ter caído para a Série B em 2007 e consolida a sua hegemonia no País sob o comando do técnico Tite. O grito de campeão estava entalado há 35 anos na garganta do torcedor corintiano. A primeira participação da equipe de Parque São Jorge no torneio continental foi em 1977. O longo período de espera acumulou seguidos fracassos na história vitoriosa da equipe, mas a redenção no continente veio da melhor forma possível. O time alvinegro se impôs diante do grande carrasco de brasileiros na competição e conquistou o principal objetivo dos seus 101 anos de história de forma invicta. Além de levar o inédito troféu para a sua estante, o Corinthians também garante a sua passagem para o Mundial de Clubes da Fifa. No final deste ano, a equipe viajará até o Japão, onde poderá disputar o título de melhor equipe da atualidade com os ingleses do Chelsea, campeões da Liga dos Campeões da última temporada europeia.
O Jogo - Corinthians e Boca Juniors
entraram em campo dispostos a buscar o resultado nos primeiros minutos da
partida. Contudo, a tensão que envolve uma final de Libertadores ditou o ritmo
do início do confronto. Errando muitos passes no meio-campo, o Timão pouco
ameaçava o seu adversário e apresentava sinais de irritação com a marcação
argentina. Logo aos quatro minutos, Chicão sofreu falta no meio-campo e se
estranhou com Mouche. A fim de coibir qualquer entrevero dentro de campo, o
árbitro mostrou cartão amarelo para os dois e cessou o tumulto criado pelos
jogadores. Instantes depois, a torcida corintiana prendeu a respiração quando o
próprio Mouche invadiu a área, mas ficou aliviada ao ver o bandeira assinalando
o impedimento no lance. Com os ânimos controlados, o Corinthians soube colocar a
bola no chão e passou a ameaçar o Boca Juniors. Aos dez minutos, Alex encontrou
espaço na marcação e chutou de fora da área. O goleiro Orión se agachou para
defender, mas não conseguiu segurar. Antes que Paulinho pudesse chegar para
concluir ao gol, o arqueiro se recuperou no lance e recolheu a bola para junto
de si. Apesar de errar muito em seu campo ofensivo, o Corinthians chegou a
assustar os argentinos com uma boa jogada individual de Emerson aos 16 minutos.
O Sheik correu até a linha de fundo e parou em frente à marcação adversária. Com
um belo drible, o atacante passou no meio dos defensores do Boca Juniors e
invadiu a área. Entretanto, o atleta não conseguiu concluir a jogada, pois
Ledesma chegou de forma providencial e afastou com um chutão para a linha de
fundo. Corinthians Futebol/Copa Libertadores - (04/07/2012 23h54min - Atualizado
05/07/2012 00h57min47) Com dois de Sheik, Timão vence o Boca e se liberta de
último trauma Edoardo Ghirotto*, Bruno Ceccon, Tossiro Neto, Hélder Júnior e
Marcelo Belpiede São Paulo (SP) A América passou a ter um novo dono neste dia 4
de julho de 2012. Com dois gols marcados por Emerson Sheik, o Corinthians se
livrou da sina de nunca ter conquistado o título da Libertadores e derrotou o
Boca Juniors por 2 a 0, no Pacaembu. Com o triunfo desta quarta-feira, o Timão
ainda mostra que superou de forma definitiva o trauma de ter caído para a Série
B em 2007 e consolida a sua hegemonia no País sob o comando do técnico Tite. O
grito de campeão estava entalado há 35 anos na garganta do torcedor corintiano.
A primeira participação da equipe de Parque São Jorge no torneio continental foi
em 1977. O longo período de espera acumulou seguidos fracassos na história
vitoriosa da equipe, mas a redenção no continente veio da melhor forma possível.
O time alvinegro se impôs diante do grande carrasco de brasileiros na competição
e conquistou o principal objetivo dos seus 101 anos de história de forma
invicta. Além de levar o inédito troféu para a sua estante, o Corinthians também
garante a sua passagem para o Mundial de Clubes da Fifa. No final deste ano, a
equipe viajará até o Japão, onde poderá disputar o título de melhor equipe da
atualidade com os ingleses do Chelsea, campeões da Liga dos Campeões da última
temporada europeia. Fernando Dantas/Gazeta Press O capitão Alessandro ergueu a
taça inédita na história do Corinthians após a vitória por 2 a 0 sobre o Boca O
Jogo - Corinthians e Boca Juniors entraram em campo dispostos a buscar o
resultado nos primeiros minutos da partida. Contudo, a tensão que envolve uma
final de Libertadores ditou o ritmo do início do confronto. Errando muitos
passes no meio-campo, o Timão pouco ameaçava o seu adversário e apresentava
sinais de irritação com a marcação argentina. Logo aos quatro minutos, Chicão
sofreu falta no meio-campo e se estranhou com Mouche. A fim de coibir qualquer
entrevero dentro de campo, o árbitro mostrou cartão amarelo para os dois e
cessou o tumulto criado pelos jogadores. Instantes depois, a torcida corintiana
prendeu a respiração quando o próprio Mouche invadiu a área, mas ficou aliviada
ao ver o bandeira assinalando o impedimento no lance. Com os ânimos controlados,
o Corinthians soube colocar a bola no chão e passou a ameaçar o Boca Juniors.
Aos dez minutos, Alex encontrou espaço na marcação e chutou de fora da área. O
goleiro Orión se agachou para defender, mas não conseguiu segurar. Antes que
Paulinho pudesse chegar para concluir ao gol, o arqueiro se recuperou no lance e
recolheu a bola para junto de si. Apesar de errar muito em seu campo ofensivo, o
Corinthians chegou a assustar os argentinos com uma boa jogada individual de
Emerson aos 16 minutos. O Sheik correu até a linha de fundo e parou em frente à
marcação adversária. Com um belo drible, o atacante passou no meio dos
defensores do Boca Juniors e invadiu a área. Entretanto, o atleta não conseguiu
concluir a jogada, pois Ledesma chegou de forma providencial e afastou com um
chutão para a linha de fundo. Fernando Dantas/Gazeta Press A partida entre
Corinthians e Boca começou truncada. Os dois times erravam muito e cometiam
várias faltas. As chances criadas pelos donos da casa não surtiram qualquer
efeito no modo como os times de comportavam dentro de campo. Os erros na
intermediária continuavam se repetindo, assim como as faltas duras que ambos
cometiam. Em um primeiro lance, Alex dividiu de carrinho com Erviti e saiu
impune após o árbitro considerar a infração como algo corriqueiro. Já aos 25,
Emerson tentava se infiltrar na marcação argentina e foi derrubado perto da
meia-lua da área por Schiavi. A falta era propícia o zagueiro Chicão bater, mas
uma conversa com Alex determinou que o meia cobraria o tiro para o gol. Antes da
finalização, Orión caiu no gramado e se queixou de dores no joelho. Sob vaias, o
atleta foi atendido pelos médicos e gerou apreensão no banco de reservas. Com
condições de permanecer em campo, o camisa 01 do Boca viu o armador corintiano
chutar em cima da barreira e desperdiçar a chance de abrir o placar. Sem ser
exigido nos minutos seguintes, o goleiro Orión viu a sua noite se transformar em
um pesadelo aos 33 minutos. O atleta sentiu novamente uma pancada no joelho e
caiu desolado em campo. Amparado por seus companheiros de clube, o argentino foi
conduzido até a lateral do campo e substituído por Sebastián Sosa. Decepcionado
e chorando muito, o arqueiro ainda foi abraçado pelo técnico Julio Cesar
Falcioni e pelos demais jogadores do banco de reservas visitante. Atento em seu
primeiro lance na partida, Sebastián Sosa mostrou tranquilidade ao se antecipar
a Jorge Henrique e cair bem para defender o cruzamento rasteiro de Danilo. No
entanto, um lance aos 37 minutos demonstrou que o goleiro ainda não tinha total
confiança. Emerson avançou pela esquerda e lançou rasteiro para dentro da área.
A bola percorreu toda a extensão da grande área e confundiu o novo arqueiro do
Boca, que foi salvo apenas pela intervenção de Clemente Rodríguez. Mesmo com o
susto sofrido neste lance, Sosa se recuperou rapidamente na partida e mostrou
confiança ao encaixar o chute de fora da área de Alex. O meia finalizou no meio
do gol e não deu trabalho para o goleiro argentino praticar a defesa aos 39.
Quatro minutos depois, Santiago Silva fez sua primeira aparição no jogo, mas de
forma negativa. O atleta enfiou o cotovelo no rosto de Leandro Castán e foi
amarelado pelo árbitro. Sem qualquer jogada que arrancasse aplausos de nenhuma
das duas torcidas, o primeiro tempo se encerrou após os cinco minutos de
acréscimo dados pelo árbitro da partida. Com o reinício após o intervalo, o
Corinthians tomou a iniciativa logo depois do pontapé inicial e exigiu que Sosa
saísse bem do gol para segurar o cruzamento de Emerson da direita. Em seguida, o
Boca Juniors mostrou ter forças para se recuperar na partida e se redimir da
apatia na etapa inicial. Após lançamento da esquerda, Cássio saiu muito mal do
gol e contou com o apoio de sua zaga para se livrar de qualquer perigo. Já aos
três minutos, o time argentino tentou chegar ao gol em cobrança de escanteio,
mas o cruzamento de Riquelme não encontrou a cabeça de nenhum atacante de sua
equipe. Com o ímpeto do Boca Juniors controlado, o Corinthians partiu para o
ataque e conseguiu desestabilizar a zaga adversária pelo alto. Aos seis minutos,
Schiavi deu um pontapé em Danilo e recebeu o cartão amarelo. Na cobrança, Danilo
colocou no centro do gol e Sosa precisou afastar de soco para não se complicar.
Na sobra deste lance, a posse de bola continuou com o Corinthians e originou a
falta que culminaria no gol histórico de Emerson Sheik aos oito minutos. Quando
o marcador apontava oito minutos, Riquelme cometeu a infração na direita e teve
uma breve discussão com Tite. Na cobrança, Alex tomou a bola e lançou para
dentro da área. Jorge Henrique desviou de cabeça para o centro da área e Danilo,
com o espírito do Dr. Sócrates, acertou um passe de calcanhar que livrou Emerson
da marcação adversária e deixou o atacante cara a cara com o goleiro Sosa. Sem
titubear, o atleta fuzilou as redes argentinas e fez o Pacaembu explodir em
êxtase. Ciente de que precisaria mudar a sua postura para chegar ao empate, o
Boca Juniors tentou esboçar uma reação, mas o destempero emocional da equipe
continuava comprometendo o seu rendimento. Em nova falta dura sobre Emerson,
Caruzzo recebeu o cartão amarelo e se irritou com o árbitro. O time ainda
conseguiria chegar ao ataque aos 13, após Jorge Henrique cometer falta.
Amarelado pelo juiz, o atacante corintiano voltou para auxiliar na marcação e
viu a cobrança de Riquelme ser invalidada após o bandeira sinalizar impedimento.
Receoso com a forma como o Boca Juniors se comportava, o técnico Julio Cesar
Falcioni colocou Cvitanich para dar mais poder ofensivo ao seu time. A saída do
volante Ledesma deixou um buraco no meio-campo argentino e permitiu o domínio
corintiano nos minutos seguintes. Com a ausência de um marcador, os visitantes
foram para cima aos 26 minutos e Cássio mostrou segurança para defender a
cabeçada de Mouche após falta cobrada por Riquelme. No minuto seguinte, o
Pacaembu pôde soltar o grito de campeão com segurança e vibrar com o segundo gol
marcado por Emerson Sheik na partida. Aos 27 minutos, o atacante marcou a saída
de bola da zaga argentina e tomou a bola mal passada por Schiavi. Com a posse do
esférico, o atleta apostou corrida com Caruzzo e ficou novamente na frente de
Sosa. Com tranquilidade, o jogador tocou no canto do arqueiro e consolidou a
vantagem de sua equipe no duelo. Atrás no placar, o Boca Juniors perdeu a cabeça
de vez e passou a explorar o temperamento explosivo de Emerson para causar a sua
expulsão. Os jogadores argentinos passaram a intensificar a marcação em cima do
Sheik e tiveram que ouvir a série de provocações do herói contiano. Concentrado,
o atleta falava na orelha do zagueiro Caruzzo constantemente e deixava a
irritação do defensor transparecer a cada intervenção do juiz. Provocações à
partida, o Corinthians teve a chance de marcar o terceiro com Chicão. O zagueiro
cobrou falta perto da entrada da área e buscou o canto oposto do goleiro Sosa. A
própria torcida chegou a gritar gol nas arquibancadas do Pacaembu, mas o tirou
saiu rente ao poste e acertou a rede pelo lado de fora. Aos 40 minutos, a
torcida corintiana não conseguiu mais segurar o grito de 'É Campeão!' e passou a
embalar a equipe dentro de campo em coro. O técnico Tite ainda colocou o meia
Douglas no lugar de Alex e Emerson ganhou tempo ao cair no gramado antes de ser
substituído por Liedson. Quando o marcador apontava 48 minutos, o árbitro tomou
a bola em suas mãos e encerrou a partida que sagrou o Timão como campeão da
Libertadores de 2012.
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