
O irmão do humorista e radialista Rodrigo
Vieira Emerenciano - mais conhecido como Mução -, Bruno Vieira Emereciano, foi
preso na tarde desta segunda-feira (23) pela Polícia Federal, no Bairro
Meireles, área nobre de Fortaleza. Bruno Emereciano é suspeito de integrar uma
rede internacional de pedofilia, segundo a Polícia Federal. Mução foi preso em 2
de julho e solto dois dias depois, após Bruno Emereciano assumir o crime. Bruno
não foi preso porque não houve flagrante e porque confessou o crime. De acordo
com o advogado de Mução, Waldir Xavier, o computador do humorista era usado por
uma "terceira pessoa". A partir dos computadores no escritório de Mução eram
distribuídas imagens com conteúdo de pedofilia, de acordo com a Polícia
Federal.A prisão de Bruno nesta segunda-feira (23) foi um cumprimento à ordem
expedida pela Justiça Federal da 13ª Vara da Seção Judiciária em Pernambuco. De
acordo com a Polícia Federal, o preso será levado para sede da polícia e em
seguida seguirá para o Centro de Observação Criminológica e Triagem (COTEL) onde
ficará a disposição da Justiça Federal. Ainda de acordo com a polícia, a prisão
do suspeito é temporária e "imprescindível" para manter investigações do
inquérito policial. Os trabalhos de apuração de crimes da rede internacional de
pedofilia encontram-se em fase de conclusão, aguardando-se apenas o encerramento
das últimas perícias, de acordo com a polícia.
Prisões
A operação da Polícia Federal Dirty-Net ocorreu
em 11 estados e no Distrito Federal. As prisões foram realizadas no Rio Grande
do Sul (5), Paraná (3), São Paulo (9), Rio de Janeiro (5), Espírito Santo (1),
Ceará (1), Minas Gerais (5), Bahia (1) e Maranhão (2). A PF começou a monitorar
a quadrilha há seis meses através de redes privadas de compartilhamento de
arquivos. Os suspeitos atuavam no anomimato. Os arquivos compartilhados pela
quadrilha continham cenas de adolescentes até 12 anos, crianças e bebês em
contexto de abuso sexual. As fotos não eram vendidas, mas trocadas entre os
usuários. Segundo a Polícia Federal, 97 estrangeiros e 63 brasileiros
participariam da rede de pedofilia, trocando material contendo cenas de sexo
explícito com crianças e adolescentes. Em todo o Brasil, 49 pessoas foram
identificadas. Fonte: G1/Blog Passando na Hora
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