A operação tem o objetivo de prender integrantes de uma organização criminosa, envolvidos nos crimes de fraude em licitação, corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A ação da polícia, vinculada à Diretoria Integrada Especializada (Diresp), sob presidência da delegada Jéssica Ramos, está sendo cumprida em Camaragibe, Região Metropolitana do Recife, no interior do estado e no Rio Grande do Norte. As investigações começaram em dezembro de 2018.
Durante a operação estão sendo cumpridos dois mandados de medida protetiva, 11 mandados de busca e apreensão domiciliar, duas suspensões de atividades empresariais e um afastamento cautelar. Duas medidas protetivas foram decretadas a favor de duas testemunhas, de forma que as 11 pessoas investigadas não podem se aproximar dessas duas pessoas. Demóstenes Meira e o secretário de obras são uma das pessoas que não podem chegar perto das testemunhas. Duas empresas no ramo de construção civil tiveram as atividades suspensas.
Desfecho da operação
A investigação foi iniciada com o intuito de apurar um processo licitatório, que no entendimento do TCE excedeu o valor real da licitação. Os valores ainda não foram divulgados. Documentos, mídias e uma BMW foram apreendidos e levados à sede do Draco.
Os crimes que envolvem à prefeitura de Camaragibe são os de fraude, peculato, crime organizado, desvio de dinheiro público, sendo todos esses associados à gestão atual do prefeito Demóstenes e seus auxiliares.
Cerca de 90 policiais civis, delegados, Agentes, escrivães e dois auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE) foram empenhados na operação.
A operação recebeu o nome de ‘Harpalo’ em associação à Demóstenes, um orador e político da cidade de Atenas, na Grécia Antiga, que cometeu suborno e foi pego em casos de corrupção.
A Polícia Civil contará os detalhes da operação em coletiva nesta quarta (27).
(Folha PE).
Edição CNP.

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