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12 anos da Lei Maria da Penha: entenda porque a violência contra a mulher ainda é um enorme problema social


– LEI MARIA DA PENHA –

Nesta terça (07), data que a Lei Maria da Penha completou 12 anos de implantação, foi realizado um debate, no Centro de Convenções de Petrolina PE, sobre o enfrentamento a esse problema. Participaram representantes da prefeitura, delegacia da Mulher, Vara da Violência Doméstica e da Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher. 

Diversos dados alarmantes foram citados, histórias traumáticas contadas e sugestões para combater a situação atual no Estado. Mas você sabe porque é tão importante enfrentar esse desafio? Abaixo listamos alguns dados chocantes para refletir. E também como denunciar a violência (disque 180, por exemplo) e ajudar a acolher vítimas:

Cerca de 33 mil mulheres foram vítimas de violência doméstica e familiar no Estado em 2017.

240 mulheres foram assassinadas em Pernambuco no ano passado, sendo 76 desses casos classificados como feminicídio (assassinato baseado na desigualdade do gênero).

2.178 casos de estupro em Pernambuco no ano passado, ou seja, quase seis estupros por dia.

Desigualdade no trabalho: estudo divulgado este ano pelo IBGE mostrou que as mulheres trabalham, em média, três horas a mais que os homens no Brasil, ainda assim ganham menos (cerca de 25% abaixo ). Detalhe, a mesma pesquisa aponta que as mulheres estudam mais, com 21,5% do público feminino concluinte de uma faculdade enquanto 15,6% do gênero masculino terminou um curso de graduação;

Existem outros tipos de abusos que, por ignorância ou falta de sensibilidade, ainda não são considerados como violência, mas são: assédio sexual, tratamento desigual no trabalho, machismo disfarçado como piada, casos de retenção, posse indevida ou ocultação de bens financeiros por parte do marido ou companheiro, rotulação da mulher como ser frágil ou de qualquer tipo que a diminua entre outros;

Para denunciar crimes contra a mulher ligue para o telefone 180, que funciona 24 horas todos os dias.

Prefeitura de Petrolina disponibiliza também o “Plantão Mulher” para oferecer a acolhimento social a vítimas de violência, com psicóloga, assistente social e advogada. O serviço ocorre nas segundas-feiras, das 8h às 12h, no Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM), que fica localizado na Avenida Gilberto Freire, s/nº, Vila Mocó.

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