José Raimundo Aras era pai do procurador da República Vladimir Aras
O julgamento de Alcides Alves de Souza, um dos acusados de assassinar
o auditor fiscal da Fazenda da Bahia, José Raimundo Aras, foi adiado
para o dia 24 de maio. O Tribunal do Júri estava previsto para
a manhã desta terça-feira (7), na Comarca de Petrolina, em Pernambuco.
A defesa de Alcides pediu que o procedimento fosse adiado, pois
o advogado principal do réu está doente. A juíza deferiu o pedido
do réu, mas manteve o julgamento de mais dois acusados de
envolvimento no homicídio qualificado do auditor. O conselho
da sentença é composto por seis homens e uma mulher. Eles serão
os responsáveis por julgar os réus Francisco de Assis Lima e
Carlos Alberto da Silva Campos. No dia 29 de novembro do ano passado,
um dos acusados do homicídio, Carlos Robério Vieira Pereira, foi
condenado a 18 anos de prisão. José Raimundo Aras morreu em 1996,
no quintal de sua casa, após ser alvejado por seis disparos
a queima roupa. Ele investigava um esquema de sonegação de impostos
entre a Bahia e Pernambuco, que ficou conhecido como a Máfia do Açúcar.
O crime teria sido encomendado por atacadistas do açúcar
da região do sertão do São Francisco. O auditor também era sociólogo
e pai do procurador da República Vladimir Aras, que acompanha o julgamento.
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