De todo o clamor suscitado pelo movimento da União Brasileira de Mulheres (UBM)
em Petrolina, o qual faz parte da programação da campanha mundial intitulada ”16
dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher, a falta de uma delegacia
de plantão na cidade para receber as denúncias de vítimas de agressões –
domésticas ou não – ainda continua o mais cobrado.
Quem passou na manhã de ontem (01) pela Praça do
Bambuzinho, na Avenida Souza Filho, Centro de Petrolina, pôde perceber isso.
Além das manifestações na praça, com depoimentos,
reivindicações e show de voz e violão com a cantora Ana Rezende, as
organizadoras do evento também distribuiram panfletos e faixas em vários pontos
da cidade.
Como foco da pauta, a UBM chamou a atenção para a
necessidade de instalar urgentemente o plantão da Delegacia da Mulher de
Petrolina, que completa 11 anos de portas fechadas aos sábados, domingos,
feriados e às noites. “Não existe direitos humanos sem os direitos das
mulheres. O plantão é um direito que nos assiste, pois a violência ocorre
justamente nos horários em que a delegacia está fechada. Não podemos mais
tolerar essa situação de desrespeito e banalização da violência contra as
mulheres“, destacou a coordenadora do evento, Socorro Lacerda.
A campanha dos 16 dias de ativismo contra a
violência de gênero começou no último dia 25 (Dia da Não-Violência contra as
Mulheres) e será finalizada no dia 10 de dezembro (Dia Internacional dos
Direitos Humanos). A iniciativa é realizada, simultaneamente, em cerca de 120
países com ações educativas, de sensibilização e lutas pelo fim da violência
contra a mulher. (Foto: UBM/divulgação)
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